Categoria: Artigos
Data: 03/03/2024

Redenção Passada e Presente: O Legado da Páscoa


A celebração da
Páscoa, conforme instituída em Êxodo 12, não foi apenas um ato memorial da
libertação física do povo de Israel do jugo egípcio, mas também significa uma
prefiguração da redenção espiritual que seria definitivamente alcançada através
do sacrifício de Cristo.



A Páscoa não apenas
recorda a libertação do Egito, mas antecipa a maior libertação realizada por
Cristo, libertação do pecado e da morte.



Assim como Israel foi
separado das demais nações pela celebração da Páscoa, somos hoje chamados a nos
distinguir do mundo através da santidade de vida e da adoração genuína,
fundamentada na obra redentora de Cristo.



A recordação da
Páscoa nos convida a lembrar não apenas o êxodo do Egito, mas principalmente a
cruz de Cristo, onde nossa verdadeira libertação foi alcançada.



Essa festividade
sagrada era um sinal característico do povo de Deus, separando-o das demais
nações e fortalecendo sua identidade e vocação divina.

João Calvino, um dos
pilares da Reforma Protestante, enfatizava a importância de compreender as
Escrituras à luz de Cristo. Para Calvino, todas as práticas e festividades do
Antigo Testamento, incluindo a Páscoa, devem ser vistas como sombras que
apontam para a substância encontrada em Cristo (Colossenses 2.17).

Cada elemento da
Páscoa apontava para Cristo e sua obra salvadora. Ele é o Cordeiro Pascal, cujo
sangue nos protege da morte eterna.

A celebração da
Páscoa, e agora da Ceia do Senhor, nos reúne como corpo de Cristo, fortalecendo
nossa comunhão e identidade coletiva.

Que possamos, juntos,
aproximar-nos desta celebração com corações gratos, humildes e dispostos a
viver de acordo com a vontade divina.

 

 

Reverendo Marcos Antonio Benetti



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Autor: Rev. Marcos Antonio Benetti   |   Visualizações: 65 pessoas
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